Wolbitos: conheça o mosquito do bem que ajuda a derrotar a dengue no DF

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Método inovador é seguro para pessoas, animais e meio ambiente; primeiras liberações acontecem ainda neste mês em regiões do DF e do Entorno.

Mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia são mais uma ferramenta aliada ao combate à dengue | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

O Distrito Federal dará início, ainda neste mês, à soltura dos chamados wolbitos — mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia. A estratégia tem como objetivo reduzir a circulação de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

Considerado seguro, o método não traz riscos para pessoas, animais ou para o meio ambiente e já é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar da inovação, é comum que a população tenha dúvidas sobre esses “mosquitos amigos”.

O que é o método Wolbachia?

A técnica consiste em liberar mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento de vírus dentro do inseto. Com isso, eles não transmitem doenças.

Os wolbitos se reproduzem com os mosquitos comuns e passam a bactéria às gerações seguintes. Com o tempo, a população de mosquitos com Wolbachia se torna predominante, reduzindo a circulação dos vírus sem a necessidade de novas solturas.

Método não traz nenhum risco ao ser humano ou animais

Quais doenças o método ajuda a combater?

O Wolbachia atua contra arboviroses como dengue, zika e chikungunya, além de outras menos frequentes, como mayaro e febre amarela urbana.

Há riscos para pessoas, animais ou meio ambiente?

Não. A bactéria não é transmitida por picadas e permanece restrita às células do mosquito. O método é seguro para seres humanos, animais de estimação e para os ecossistemas naturais.

Onde os mosquitos serão soltos?

As liberações ocorrerão em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além de cidades do Entorno, como Luziânia e Valparaíso (GO).

Devo matar ou não o mosquito?

Mesmo com os wolbitos, a população deve manter as medidas tradicionais de prevenção: eliminar água parada, usar repelentes e recorrer a meios de controle individual, como aerossóis ou raquetes elétricas. Não há diferença visual entre mosquitos com ou sem Wolbachia.

Pode haver impacto ambiental?

Não. A Wolbachia é uma bactéria naturalmente presente em diferentes espécies de insetos e não traz prejuízos ao equilíbrio ambiental.

Informações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF)

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