Varejo tem a maior queda da série histórica no Distrito Federal, aponta IBGE

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Volume de vendas caiu 11,3% em março, em relação ao mês anterior; setor de vestuário amargou queda de mais de 40% em vendas

Foto: Arquivo/Fecomércio

Em março, o comércio varejista do Distrito Federal registrou uma queda de 11,3% no volume de vendas, em relação a fevereiro. É o que diz a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na última quarta-feira (13), pelo IBGE. Foi a quinta maior queda quando comparada a todas as Unidades da Federação e o menor valor registrado, para este índice, desde o ano 2000, quando se iniciou a série histórica.

O varejo acumulou alta de 0,6% no ano e 1,3% nos últimos doze meses. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista recuou 6,7% em relação a março de 2019. Foi a primeira queda após seis meses consecutivos de variações positivas nesta comparação.

Para o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas caiu 18,7% em relação a fevereiro de 2020, a queda mais intensa desde o início da série, iniciada em fevereiro de 2004.

Já na variação de receita nominal de vendas, a PMC registrou, em março, no Distrito Federal, uma queda de 12,4%, se comparada ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Quando comparada ao mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a queda da receita nominal foi de 4,4%.

A queda na atividade econômica foi distinta em cada setor. Em março, no Distrito Federal, seis das oito atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas do comércio varejista na comparação com março de 2019. Apresentaram resultados negativos: Tecidos, vestuário e calçados (-43,9%); Livros, jornais, revistas e papelaria(-32,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-20,7%); Móveis e eletrodomésticos (-25,4%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-66,9%); Combustíveis e lubrificantes (-17,7%). Em contrapartida, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (14,3%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (21,8%), atividades consideradas essenciais durante o período de isolamento social.

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