Semana do Cerrado promove ação educativa no CED Carlos Mota, no Lago Oeste, em Sobradinho

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Cerca de 700 estudantes do CED Carlos Motta participam de atividades sobre prevenção de incêndios florestais e preservação do bioma.

Entre as atividades da Semana do Cerrado, há jogos educativos e exposição de animais | Fotos: Divulgação/Sema-DF

O Centro Educacional Professor Carlos Ramos Mota, localizado no Lago Oeste, em Sobradinho, será palco de uma grande mobilização pela preservação ambiental. Na próxima terça-feira (9), das 8h30 às 17h, a escola receberá uma programação especial da Semana do Cerrado, reunindo aproximadamente 700 alunos do 1º ao 9º anos em atividades de conscientização sobre os riscos dos incêndios florestais e a importância da conservação do bioma.

A ação é organizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), dentro do Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Distrito Federal (PPCIF), e conta com o apoio de parceiros como o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB).

As atividades, todas interativas e voltadas para o aprendizado lúdico, incluem contação de histórias, jogos educativos, oficinas de pintura, exibição de vídeos e exposições de animais do Cerrado. Haverá ainda demonstrações com equipamentos de combate ao fogo, aproximando os estudantes da realidade do trabalho das equipes de segurança.

“A escola é o melhor lugar para iniciar esse diálogo. É onde a conscientização se multiplica. Ao envolver os estudantes, conseguimos levar a mensagem da preservação para dentro das casas e comunidades”, afirmou a governadora em exercício do DF, Celina Leão.

O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, reforça a importância da integração entre os órgãos: “Estamos unindo forças para formar cidadãos conscientes desde cedo. Prevenir incêndios não é só dever do governo, é uma missão que começa com a educação ambiental”.

Já para Carolina Schubart, coordenadora do PPCIF na Sema, os alunos são protagonistas nesse processo: “Muitas dessas crianças vivem em áreas rurais e conseguem influenciar diretamente as famílias e vizinhos com o que aprendem aqui. Por isso, cada atividade é pensada de forma lúdica, mas com conteúdo técnico”.

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