Planaltina/DF celebra 166 anos com modernização e brilho no presente

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Cidade mais antiga do DF celebra 166 anos com melhorias na infraestrutura e preservação das tradições culturais.

Foto: Matheus de Souza Silva

Nesta terça-feira (19 de agosto), Planaltina, conhecida como a região administrativa mais antiga do Distrito Federal, completa 166 anos de história. A data oficial de fundação remonta a 19 de agosto de 1859, quando foi instituída como Distrito de Mestre d’Armas pela Lei nº 03 da Assembleia Provincial de Goiás, tornando-se, desde então, um núcleo histórico fundamental na formação da capital federal.

Originalmente batizada em homenagem a um ferreiro local, Planaltina recebeu seu nome atual apenas em 1917 — “Planaltina” significa “o coração do Planalto Central”
Correio Braziliense.

Além de seu profundo legado histórico, a cidade foi palco da Missão Cruls, que escolheu as terras do Planalto para a fundação de Brasília, e abriga a simbólica Pedra Fundamental da nova capital, lançada em 1922 no Morro do Centenário.

Iluminação tradicional tem sido substituída pelos equipamentos de LED, mais eficientes e econômicos | Foto: Divulgação/CEB IPes

Presente especial: mais luz e segurança

Para marcar a data, a cidade recebeu um presente significativo: desde o início do ano, foram instaladas mais de 8 mil luminárias de LED pela CEB IPes. A iniciativa de modernização da iluminação pública, além de valorizar a paisagem urbana, oferece mais segurança e economia para a população.

Patrimônio vivo: cultura e fé que atravessam gerações

Planaltina se destaca por preservar seu patrimônio arquitetônico, religioso e cultural. Entre os destaques:

A Igreja de São Sebastião, erguida a partir de uma capela construída em promessa durante uma epidemia, é a igreja mais antiga do DF e tombada como patrimônio histórico e artístico.

O Museu Histórico e Artístico de Planaltina, instalado em um casarão do século XIX, guarda objetos que narram os tempos em que a cidade ainda pertencia a Goiás, sendo Patrimônio Histórico Nacional desde 1987.

Festividades marcantes como a Festa do Divino Espírito Santo, considerada patrimônio cultural imaterial, refletem a vigorosa tradição religiosa e comunitária de Planaltina;

A Via‑Sacra ao vivo, encenada no Morro da Capelinha desde 1973, atrai multidões e também é reconhecida como patrimônio imaterial do DF.

Um marco que segue crescendo

Neste aniversário, Planaltina reafirma seu lugar como berço da capital e centro de cultura popular. O investimento em infraestrutura, aliada à preservação do patrimônio e à riqueza das tradições, reflete o equilíbrio entre passado e futuro — e enche de orgulho toda a comunidade local.

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